quinta-feira, 9 de abril de 2015

Esfera do Rock - Book Review da Biografia do Slayer!

Não deixe de conferir o review da biografia do Slayer.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Sete Tabus e preconceitos que os rockeiros (brasileiros) ainda precisam quebrar

Olá meu caro leitor. Um dos assuntos que eu estive pensando ultimamente e resolvi escrever a respeito, trata desta questão dos tabus que comumente ainda persiste na mentalidade do rockeiro brasileiro. Vamos a alguns deles:


1) Bandas "arranjadas" ou "montadas":

Eu explico: Bandas onde normalmente houve a figura de um empresário ou um chefe, um cabeça, alguém que esteve presente no início do processo e pode ter funcionado como "facilitador" para que os músicos se encontrassem e montassem o trabalho. Normalmente nestes casos, não se trata de um grupo de amigos de escola, rua ou bairro que descobriram gostos em comum e resolveram montar uma banda. Aqui no Brasil um dos exemplos mais clássicos de bandas assim, talvez seja o Angra. Como todos sabem, nem todos os integrantes se conheciam bem antes de montarem a banda, que no seu início tinha na figura de um empresário amplamente conhecido no cenário a sua liderança maior, pois foi ele quem aparentemente investiu na banda no início. Eu mesmo, cansei de ouvir comentários pejorativos contra o Angra por conta deles serem uma banda "arranjada". Enfim...arranjada ou não... foi esta banda que trouxe ao mundo álbuns clássicos como Angels Cry e Holy Land para dizer o mínimo. Se uma pessoa funciona como facilitador para que músicos possam estar juntos e criarem música, tocarem, gravarem, fazerem shows, o que há de errado nisso?

2) Líderes "mão de ferro":

É consenso de que normalmente bandas precisam da figura de um líder. Todos sabem que o líder no Iron Maiden é o Steve Harris. No Metallica, o Lars Ulrich (com uma co-liderança do vocalista James Hetfield). Enfim, toda banda que cresce e se torna relativamente conhecida precisa arranjar uma forma de trabalhar o seu gerenciamento, e isto normalmente é feito pelo líder. Cada banda possui uma forma de trabalhar esta liderança, pois não existe uma fórmula pronta. Este líder pode ser radical ou mais moderado, depende de cada caso. Os finlandeses do Nightwish possuem na figura do tecladista Tuomas Holopainen o seu líder maior. Qualquer fã da banda sabe disto. Tuomas (juntamente com o restante da banda) já foi responsável pela demissão de duas ex-vocalistas da banda. Há quem pense que Floor Jansen (atual vocalista) ainda verá o olho da rua a qualquer momento, baseado no histórico da banda. Alguns acusam Tuomas de ser ditador. Acho interessante estas acusações, pois o sujeito não sabe o que se passa do "lado de lá" da banda. Quando eles estão reunidos, tocando, compondo, gravando, discutindo...este é um momento deles. E se o Tuomas é ditador, este fato é certamente aceito pelos demais, pois se eles não aceitassem poderiam sair da banda por livre e espontânea vontade, concordam? Portanto, se bandas se tornam bem sucedidas, isto significa que elas possuem um gerenciamento e uma liderança que também foi bem sucedida, pois as estratégias traçadas por eles no passado deram certo e hoje eles colhem o resultado do trabalho duro deles. Líderes por sua vez, comumente também possuem um grau de responsabilidade maior dentro do grupo. Se algo der errado, eles também são os mais prejudicados, muitas vezes inclusive financeiramente. Agradeça por sua banda preferida possuir um líder. E se ele é ditador ou não, isto é um problema único e exclusivo de quem trabalha com ele, o que não é o seu caso.

3) Estratégias de marketing:

A alguns anos atrás, os americanos da banda Dream Theater e o então baterista Mike Portnoy resolveram encerrar uma parceria de mais de 20 anos, culminando na saída dele da banda, que (pegando um gancho com o item anterior), era também um dos líderes da banda. Ao selecionarem um novo baterista a banda resolveu filmar um documentário e trabalhar esta notícia juntamente com seu público. O detalhe é que eles resolveram lançar o documentário meses após o mesmo ter sido filmado, quando o novo disco já estava praticamente pronto. E até então os fans da banda não faziam idéia do que se passava com a banda, muito menos sabiam que ela já contava com um novo baterista. Muitos se perguntaram, qual o motivo de tudo aquilo, pois não entendiam. Pois bem, o Dream Theater anunciou o novo baterista Mike Mangini que por sinal sucedeu Portnoy muito bem, e atualmente a banda está em ótimas mãos, pois já estão trabalhando no terceiro trabalho desde a entrada de Mangini, a cerca de 4 anos atrás. Podemos dizer no bom linguajar, que eles simplesmente resolveram fazer do limão uma limonada. Estratégias de marketing quando bem aplicadas funcionam. E os fans de Heavy Metal não deviam torcer o nariz quando suas bandas favoritas fizerem algo deste tipo. Tudo que a banda está querendo fazer é chamar a sua atenção. Eles querem que você preste atenção em algo que eles estão preparando, que eles consideram como especial. Você tem o direito de gostar ou não. O problema é quando algumas bandas resolvem depender única e exclusivamente destas tais estratégias deixando a música em segundo plano. Aí realmente as críticas podem se fazer valer.

4) Direcionamento mais comercial

Todos lembram os álbuns Load e Reload do Metallica...ou o Risk do Megadeth. Estes normalmente são os "patinhos feios" destas bandas. Até o Slayer acabou flertando com o new metal em algum momento da carreira. Como fã, você tem o direito de gostar ou não de um determinado trabalho que sua banda resolve lançar. Da mesma forma a banda também tem o pleno direito de escolher qual direcionamento quer seguir no seu próximo lançamento. Um detalhe que passa desapercebido de muitos fans, é que a maioria das bandas grandes que estão em atividade, elas também precisam atender uma expectativa das respectivas gravadoras que as contratam. Portanto o direcionamento musical muitas vezes não vem apenas da banda por si só, mas também das empresas que a financiam. Aliás... alguém aí já esqueceu que uma gravação em estúdio profissional custa dinheiro? (Rá.!!)
Quando o Metallica sentou para discutir o direcionamento do vindouro album preto (Black Album), ou simplesmente Metallica, eles já haviam conquistado o mercado Heavy Metal em todo o mundo. Dali para frente eles queriam conquistar o mercado da música como um todo. Eles escolheram gravar um trabalho que pudesse ir além. Que pudesse alcançar as pessoas comuns. Eles escolheram se tornar o U2 do Heavy Metal. E foi exatamente isto que eles fizeram. E graças a esta decisão, hoje nós temos Nothing Else Matters, Enter Sandman, Sad but True, The Unforgiven, entre outras excelentes faixas que compõem aquele álbum, cuja gravação é uma referência até os dias atuais e provavelmente jamais será superada, nem mesmo pela própria banda. Aliás, diga-se de passagem foi com este álbum que eu conheci o Metallica, e eu particularmente nunca reclamei do direcionamento dele, muito até pelo contrário. Sempre fui grato por ele ter sido feito por que ele mudou minha vida.

5) Meet and Greet

Este é um outro assunto que é um tabu, entre muitos fans. Antes de mais nada vamos explicar o que é o Meet and Greet, para quem não sabe. O MaG, traduzido ao pé da letra significaria algo como "conhecer e cumprimentar". Esta prática já é comum nos festivais europeus e americanos a muito tempo, e de poucos anos pra cá começou a se tornar comum aqui no Brasil também. Mas nem todo mundo entende ou mesmo aceita isto. Ou seja, é comum no Rock, os fans quererem ter um contato mais próximo e pessoal com sua banda favorita. A maioria sente um desejo muito grande em tirar uma foto ou pegar um autógrafo e quem sabe trocar algumas palavras com seu ídolo. As bandas então encontraram uma forma de capitalizar este desejo dos fans, simplesmente vendendo a eles este momento. O fã que pagar um valor a mais, além do ingresso do show, pode ter a oportunidade de conhecer o seu ídolo de forma "legalizada", sem empurrões, sem passar horas em fila, nada disso. O músico vai lá, gasta cerca de 1 minuto com o fã, troca poucas palavras tira uma ou duas fotos, autografa alguns itens e pronto. Fã satisfeito, ídolo com grana no bolso. Eu particularmente, penso que após as mudanças impostas ao mercado fonográfico, depois do surgimento da internet, e da mudança na forma como as pessoas ouvem e consomem música, não tenho nenhum problema com esta prática. Oferece o serviço quem quer e paga por ele quem quer também. Vejo o MaG como uma extensão da mesa de merchandising. Vivemos num livre mercado. Se você opta por não pagar pelo MaG, está exercendo o seu direito, assim como quem resolve pagar também está. Já vi alguns músicos se posicionarem contra o MaG, e demonstrando esta posição, simplesmente atendendo a todos de forma igual, sem distinção de quem pagou mais ou menos. Esta também é uma prática muito nobre de muitos músicos. Existe uma diferença entre você fazer um show para um público médio de 400 pessoas, e após o show você gastar cerca de uma hora para atender algumas delas que dentre estas mostraram interesse em tirar foto ou pegar autógrafo. Agora pense se este público for na verdade de um número maior.. de 3000 pessoas por exemplos, seria impossível atender a todos. Nestas horas, o MaG, acaba sendo a opção menos complicada de ser resolver este impasse.

6) Bandas ou empresas?

Outro ponto onde muitos torcem o nariz. (Aliás, notem que muitos destes tópicos aqui estão interligados um com o outro). Sim meu amigo, minha amiga. A sua banda favorita, seja ela qual for, considerando que ela é uma banda de pelo menos um porte médio (realiza turnês com regularidade e lança discos), certamente é uma empresa. Mas por que? Por que não existe outra forma de fazer uma banda funcionar de forma profissional, que não seja transformando ela numa empresa registrada pelos órgãos competentes. Normalmente os líderes das bandas são os donos ou sócios majoritários das respectivas bandas/empresas. Muitos fãs, ao se depararem com esta realidade torcem o nariz, pois acham que o fato de bandas serem empresas, de certa forma macularia um pouco aquela idéia que ele tem da sua banda favorita ou dos seus ídolos. O que muitos precisam entender é que para que o a música se torne uma realidade, é necessário que a outra parte envolvida também funcione, que é o show business. Para que sua banda favorita faça um show na sua cidade é necessário que um produtor local contrate a banda para tocar, bem como alugue o espaço onde o show vai ocorrer, providencie o equipamento, e pague a banda. Não, sua banda favorita não toca de graça jamais. Eles tocam por dinheiro sim, por que são músicos profissionais. Ou seja, aquilo é o trabalho deles. A banda é um emprego, e é com aquele dinheiro que eles sustentam suas famílias. Se nenhuma banda fosse empresa, não haveria possibilidade de haver o cenário mundial que temos atualmente, e como consequência não haveriam shows como conhecemos. Somente shows pequenos em inferninhos. Todas as bandas seriam amadoras e tocariam com equipamentos ruins.

7) Ídolo - Amigo?

Vamos pensar nesta seguinte situação: Você tem sua banda favorita, e provavelmente um ou mais integrantes você tem como ídolo (s). Você como fã, conhece a fundo a obra da banda, tem suas músicas favoritas, conhece as letras, acompanha as novidades, etc. Talvez você também saiba detalhes da vida pessoal dele (s). Aliás...quase sempre o fã sabe, o que é perfeitamente normal.
Agora vamos para o outro lado desta moeda, que é o lado do seu ídolo em questão. É nestas horas que o fã precisa encarar algumas verdades que talvez sejam duras. O seu ídolo não te conhece. Talvez ele more em outro país, fala uma língua diferente da sua. Ele não sabe quem você é, o seu nome, ele talvez só saiba que você gosta dele. O que ELE deve fazer a respeito disso? Simplesmente nada, pois a parte que cabe a ele é unicamente apresentar um trabalho. Se ele está na sua cidade para fazer um show, significa que ele foi contratado para isto e única obrigação que ele possui ao estar na sua cidade é em apresentar este show o qual ele está sendo pago para fazer. Muitos fãs, resolvem esperar seus ídolos em portas de hotel, aeroporto ou as vezes no próprio local do show, para terem um contato mais próximo, o que pode ser saudável muitas vezes. Mas muitos esquecem que os ídolos também são seres humanos, e estão dotados das mais diversas qualidades e/ou defeitos no âmbito pessoal. Dependendo da proporção, estas situações aqui descritas podem ser mais ou menos sérias.
Neste aspecto os fans brasileiros saem na frente. Os fans brasileiros normalmente esperam algo a mais dos seus ídolos, além da música que eles tem para oferecer. E as vezes, algumas situações complicadas acontecem. Novamente irei citar aqui os finlandeses do Nightwish, que em 2008 estiveram no Brasil e Belo Horizonte estava incluída no roteiro. A recém admitida vocalista Anete Olzon dividia opiniões entre os fans, e sofria muito com comparações com sua predecessora, Tarja Turunen. Podemos ver neste vídeo, um grupo de fans tentando obter algum contato com a vocalista que já está dentro da van. Provavelmente, a banda já devia estar a caminho do aeroporto para deixarem a cidade. Podemos ver que um fã mais afoito grita desesperadamente pela vocalista, mesmo falando em português. Ao perceber que ela o ignora, ele passa a chamá-la de alguns nomes não muito educados. O problema que eu vejo em situações como esta é que comumente apenas um dos lados da moeda é considerado que é o lado do fã. Se você resolve esperar seu ídolo na porta do hotel ou aeroporto, você precisa considerar talvez ele  não queira ou mesmo não possa te atender. Ele não te conhece. Aquele é um momento dele e não seu. Ele está em transito, está longe de casa, num outro país, outra cultura, outra comida, é tudo diferente. Seu ídolo pode estar cansado, pode não ter dormido bem a noite. Ele provavelmente terá outro show para fazer na próxima noite, talvez em outra cidade, e portanto tem horários a cumprir com este próximo compromisso. Enfim, existe uma infinidade de motivos que possam justificar um músico não querer ou não poder atender um fã. Mas estes fans, não se importam com isto. Eles exigem que Anete saia da Van e os atenda, dê beijos, tire a roupa, etc... (sim, eu exagerei, ...tem que manter o humor né? Rs).
Meu caro leitor. Seu ídolo não é seu amigo e a chance de que ele talvez passe a ser um dia é próxima de zero. Delicie-se com a música que ele faz, e se você conseguir um autógrafo ou foto, lembre-se que isto será um enorme lucro. Mas se não conseguir, não permita que seu mundo acabe por causa disso. Acho que muitos fans precisam respeitar seus ídolos neste ponto também, as vezes, como por exemplo estes que abordaram a van do Nightwish em BH.


Na mesma ocasião, podemos ver neste outro vídeo Anete conversando normalmente com fans desta vez no Rio de Janeiro, e estes consequentemente bem mais educados. Que coisa não?





Você concorda? Discorda? Deixe seu comentário.
Obrigado e até o próximo post.


Abraços Metálicos,

Filipe Duarte

















sexta-feira, 10 de outubro de 2014

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Max Cavalera: My Bloody Roots - Toda a verdade sobre a maior lenda do Heavy Metal brasileiro


Primeira parte do Vídeo Review do livro: Max Cavalera - My Bloody Roots

Não esqueça de deixar a sua opinião! 

A segunda parte estará disponível nos próximos dias. 






domingo, 5 de janeiro de 2014

Gostar de Rock pode influenciar positivamente numa entrevista de emprego?

 Gostar de rock começa a pesar na avaliação profissional

Marcelo Moreira


Por mais preconceituoso que seja, não dá para fugir: a forma como a pessoa fala, se veste, age, trabalha, dirige e muitas coisas mais dizem muito sobre o indivíduo. Dá para julgar cada um por esse tipo de coisa? Cada um avalie da forma como achar melhor.
Da mesma forma, os hábitos culturais – os livros que lê, a música que ouve, os eventos frequenta – também dizem bastante sobre as pessoas. Existe a chance de se errar por completo, mas faz parte do jogo.
Dois fatos importantes, apesar de corriqueiros, mostram que os apreciadores de rock podem ter esperança de dias melhores, apesar dos casos recorrentes de preconceito explícito e perseguição por conta do gosto pessoal em pleno século XXI – algumas dessas excrescências têm sido narradas aqui em textos no Combate Rock.
No começo de agosto um gerente de uma grande multinacional instalada no ABC (Grande São Paulo) penava para contratar um estagiário para a área de contabilidade e administração. Analisou diversos currículos e entrevistou 24 jovens ainda na faculdade ou egressos de cursos técnicos.
Conversou com todo o tipo de gente, do mais certinho ao mais despojado, do mais conservador à mais desinibida e modernosa. Preconceitos à parte, procurou focar apenas a questão técnica e os conhecimentos exigidos.
Alguns candidatos até possuíam a maioria dos requisitos exigidos, mas acabaram desclassificados em um quesito fundamental para o gerente: informação geral, que inclui hábitos culturais.
O escolhido foi um rapaz de 20 anos, o penúltimo a ser escolhido. Bem vestido, mas de forma casual, usando rabo de cavalo, mostrou segurança e certa descontração, além de bom vocabulário e de se expressar de forma razoável, bem acima da média.
Durante as perguntas, o gestor observou que o garoto segurava um livro e carregava um iPod. O livro era a biografia de Eric Clapton. Após a quinta pergunta, direcionou a conversa para conhecimentos gerais e percebeu que o rapaz lia jornais e se interessava pelo noticiário.
“Você gosta de rock?”, perguntou o gerente. “Sim, e de jazz também”, respondeu o garoto. O entrevistador não se conteve e indagou se o rapaz se importava de mostrar o que o iPod continha. E viu um gosto eclético dentro do próprio rock: havia muita coisa de Black Sabbath, Deep Purple, AC/DC, mas também de Miles Davis e big bands.
“Não aprecio rock, não suporto o que minhas filhas ouvem, mesmo seja Rolling Stones, meu negócio é Mozart, Bach e música erudita. Mas uma coisa eu aprendi nas empresas em que passei e nos processos seletivos que coordenei: quem gosta de rock geralmente é um profissional mais antenado, que costuma ler mais do que a média porque se interessa pelos artistas do estilo. Geralmente são mais bem informados sobre o que acontece no mundo e respondem bem no trabalho quando são contratados. Nunca me arrependi ao levar em consideração também esse critério”, diz o gerente.

Eric Clapton ajudou um candidato a estágio a conseguir a vaga em uma empresa do ABC
O resultado é que o garoto foi contratado após 15 minutos de conversa, enquanto cada entrevista com os outros candidatos durava 40 minutos. “Não tive dúvida alguma ao contratá-lo. E o mais interessante disso: percebo que essa é uma tendência em parte do mercado há pelo menos três anos, pois converso muito com amigos de outras empresas e esse tipo de critério está bastante disseminado. Quem gosta de rock é ao menos diferenciado”, finalizou o gestor.
Já em uma escola particular da zona oeste de São Paulo, do tipo mais alternativo e liberal, o trabalho de conclusão do ensino médio era uma espécie de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) das faculdades. A diferença é que, para não ter essa carga de responsabilidade, foi criado uma espécie de concurso para premiar algumas categorias de trabalhos – profundidade do tema, ousadia, importância social e mais alguns critérios.
O vencedor geral foi o de uma menina esperta de 17 anos, filha de um jornalista pouco chegado ao rock, mas com bom gosto para ouvir jazz e blues. O trabalho tentava traduzir para a garotada a importância dos Beatles para a música popular do século XX.
Para isso realizou uma ampla pesquisa sobre as origens do blues, do jazz, da country music norte-americana e traçou um panorama completo da evolução do rock desde os primórdios até os megashows de Rush, AC/DC, U2 e Metallica. Seu trabalho contou ainda com a defesa de uma tese em frente a uma banca de professores.
O resultado é que, além do prêmio principal – placa de prata e uma quantia em dinheiro em forma de vale para ser gasto em uma livraria –, acabou sendo agraciada com a proposta de transformar seu trabalho em um pequeno livro, bancado pela escola. Detalhe: a reivindicação partiu dos colegas da menina, que ficaram fascinados com a história do rock – poucos deles eram íntimos do gênero, pelo que o pai da menina me contou.

Os Beatles foram o ponto de partida para uma aluna de um colégio paulistano para traçar um panorama extenso e completo sobre a história do rock; o trabalho ganhou prêmio e vai se transformar em livro
Seria um flagrante exagero afirmar que gostar de rock facilita a obtenção de emprego ou estágio – ou que quem gosta de rock é muito melhor aluno do que os outros nas escolas. Mas o simples fato de haver reconhecimento de que apreciar rock frequentemente leva a uma situação diferenciada já é um alento diante dos seguidos casos de intolerância e preconceito.
Gostar de rock não torna ninguém melhor ou pior, mais ou menos competente, mais ou menos inteligente. Mas os casos acima mostram que o roqueiro pode se beneficiar de situações em que é possível se mostrar diferenciado, mostrando uma cultura geral acima da média e mais versatilidade no campo profissional. E o que é melhor, isso começa a ser reconhecido por um parte do mercado.
Bom gosto não se discute: adquire-se.


Fonte: blogs.estadao.com.br

GIBSON.COM eleje as 50 melhores músicas de Heavy Metal de todos os tempos.

E aí, você já ouviu todas as músicas aqui listadas? Concorda com a lista? Alguma faixa que na sua opinião não poderia ter ficado de fora, ou foi incluída injustamente?
Deixe sua opinião!

Segue a lista:

01. "Master of Puppets" - Metallica
02. "Ace of Spades" - Motörhead
03. "Crazy Train" - Ozzy Osbourne
04. "Iron Man" - Black Sabbath
05. "The Number of the Beast" - Iron Maiden
06. "War Pigs" - Black Sabbath
07. "Paranoid" - Black Sabbath
08. "One" - Metallica
09. "Hallowed Be Thy Name" - Iron Maiden
10. "Breaking the Law" - Judas Priest
11. "Children of the Grave" - Black Sabbath
12. "Welcome to the Jungle" - Guns N' Roses
13. "Black Sabbath" - Black Sabbath
14. "Hells Bells" - AC/DC
15. "The Trooper" - Iron Maiden
16. "Painkiller" - Judas Priest
17. "Stargazer" - Rainbow
18. "Enter Sandman" - Metallica
19. "Back in Black" - AC/DC
20. "Runnin' with the Devil" - Van Halen
21. "The Hellion/Electric Eye" - Judas Priest
22. "Run to the Hills" - Iron Maiden
23. "Let it Go" - Def Leppard
24. "Epic" - Faith No More
25. "Hangar 18" - Megadeth
26. "Rime of the Ancient Mariner" - Iron Maiden
27. "You've Got Another Thing Comin'" - Judas Priest
28. "Fear of the Dark" - Iron Maiden
29. "Raining Blood" - Slayer
30. "Walk" - Pantera
31. "Holy Diver" - Dio
32. "Highway to Hell" - AC/DC
33. "Heaven and Hell" - Black Sabbath
34. "Bulls on Parade" - Rage Against the Machine
35. "Fade to Black" - Metallica
36. "Angel of Death" - Slayer
37. "Peace Sells" - Megadeth
38. "Freak on a Leash" - Korn
39. "Them Bones" - Alice in Chains
40. "Cemetery Gates" - Pantera
41. "Detroit Rock City" - Kiss
42. "Devil's Child" - Judas Priest
43. "Run with the Wolf" - Rainbow
44. "Would?" - Alice in Chains
45. "We're Not Gonna Take It" - Twisted Sister
46. "Hell Bent for Leather" - Judas Priest
47. "Beyond the Realms of Death" - Judas Priest
48. "Bomber" - Motörhead
49. "Unchained" - Van Halen
50. "10,000 Days (Wings, Part II)" - Tool

Fonte: whiplash.net (Gibson.com) 


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Separar é preciso.... músicos cristãos, que NÃO interroperam seus trabalhos após converterem-se.

Nestes últimos dias, circulou uma notícia na imprensa rockeira mundial, que o ex-baterista do grupo americano Morbid Angel, o Salvadorenho Pete Sandoval, que já estava afastado do grupo desde 2010, não retornaria ao grupo pois o mesmo teria "encontrado Jesus". Estas foram as palavras do próprio vocalista e baixista David Vincent, quando questionado a respeito de Pete.

(A notícia pode ser lida neste link: http://whiplash.net/materias/news_820/193745-morbidangel.html#.UqaHPSdKVz0)

Não raro, vemos outros exemplos semelhantes. Outros casos semelhantes: O vocalista norueguês Roy Khan, da banda Kamelot, que também abandonou o grupo e sua carreira para se dedicar ao cristianismo, deixando milhares de fans órfãos ao redor do mundo. O guitarrista Brian Welch da banda Korn também fez a mesma coisa em 2005 após converter-se ao Christianismo, mas retornou a mesma neste ano de 2013, tendo inclusive se apresentado no Brasil no festival Monsters of Rock em São Paulo. Não consegui nenhuma informação se Brian permanece cristão, ou como foi que ele conciliou a fé e o trabalho com a banda, que ele deixou em 2005. Mas o foco deste artigo seriam justamente aqueles artistas que souberam separar a sua fé, do seu trabalho na música. Ou seja, mesmo eles tendo se tornado cristãos, eles permaneceram com seus trabalhos originais inalterados.  Alguns inclusive executam músicas com temas contrários a fé que eles carregam, reforçando ainda mais a importância em separar as coisas.


1) Alice Cooper

2) Dave Mustaine (Megadeth)


3) David Ellefson (Megadeth)
(PS: Este inclusive estuda para se tornar um ministro religioso)


4) Nicko McBrain (Iron Maiden)


5) Tom Araya (Slayer)

6) Ralph Santolla (Obituary, Iced Earth, Deicide)


7) James Labrie (Dream Theater)



Após alguma pesquisa eu só consegui encontrar estes. Você sabe de algum outro caso semelhante? Deixe aqui nos comentários. Obrigado por compartilhar este artigo. Não deixe de conferir os outros que já foram publicados aqui no meu blog.

Abraços metálicos,


Filipe Duarte